Inadimplência bate recorde e atinge 69,66 milhões de consumidores em março, aponta CNDL/SPC Brasil

O número de brasileiros inadimplentes atingiu um novo recorde histórico em março de 2024, chegando a 69,66 milhões de consumidores com contas em atraso. O dado alarmante foi divulgado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), representando 42,49% da população adulta do país.
De acordo com o levantamento, houve um aumento de 470 mil novos inadimplentes em comparação com fevereiro deste ano. Na análise anual, o crescimento foi ainda mais expressivo, com 3,65 milhões de pessoas a mais na lista de negativados em relação a março de 2023, um incremento de 5,53%.
O presidente da CNDL, José César da Costa, destacou que o cenário econômico desafiador tem contribuído para o aumento da inadimplência. "Apesar da queda na taxa de desemprego, muitos brasileiros ainda enfrentam dificuldades para equilibrar o orçamento doméstico, principalmente devido à inflação persistente em setores essenciais como alimentação e serviços", explicou.
O estudo também revelou que as dívidas bancárias, que incluem cartão de crédito, cheque especial e empréstimos, continuam sendo as principais responsáveis pela negativação, representando 72,59% do total. Em seguida aparecem as contas básicas (água, luz e gás), com 22,82%, e o comércio, com 15,36%.
Quanto à distribuição etária, a faixa de 30 a 39 anos concentra o maior percentual de inadimplentes, com 49,63% das pessoas nessa idade grupo com alguma conta em atraso. Logo após vêm os consumidores de 25 a 29 anos (48,47%) e de 40 a 49 anos (47,89%).
Na análise regional, o Norte lidera com 51,19% da população adulta inadimplente, seguido pelo Centro-Oeste (47,57%), Sudeste (42,43%), Nordeste (42,09%) e Sul (37,06%). O estado com maior proporção de consumidores negativados é o Amapá, onde 62,90% da população adulta está com o nome sujo.
O tempo médio das dívidas em atraso é de 25,9 meses, sendo que 31,84% dos débitos estão vencidos há mais de três anos. O valor médio das dívidas por consumidor chegou a R$ 4.397,20 em março.
Para reverter esse quadro, especialistas recomendam que os consumidores busquem renegociar suas dívidas, aproveitem os programas de recuperação de crédito como o Desenrola Brasil e, principalmente, organizem o orçamento familiar para evitar novos endividamentos.
Fonte: Site CNDL
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